Todo mundo diz que a vida é um jogo, “né”? E eu já estou pensando no segundo nível. Hoje, eu vou aproveitar o espaço do Blog do Idelfonso para expressar um pouco do que estou sentindo e com a certeza de que cada um que está lendo também já passou, ou passará.
Desde criança eu fui educado para respeitar os mais velhos, admirar o que “temos” em casa e jamais abaixar a cabeça para quem quer que seja. Mas nesse momento a cabeça baixa ao escrever esse texto não é para demonstrar o que não consegui, porque eu consegui sim. E eu jamais abaixaria a cabeça, se não fosse para estar escrevendo essa homenagem para senhora, Maria Neuda, ou “dona Marineuda”, não era assim que seus amigos lhe chamavam?
E as lágrimas não são sinais de fraqueza, jamais! Mas sim pedido de desculpas, sei que a senhora sempre me elogiou como neto, sempre. E vivia me dizendo que eu seria um doutor (E serei, mais do que nunca), mas eu queria pedir desculpa, e sei que não é tarde vó, porque eu ainda irei chegar nesse nível do “jogo” onde a senhora hoje se encontra, e aí, só está realmente quem merece estar. Portanto, desculpa pela ausência vó, desculpa por nunca ter enchido a boca para lhe dizer o quanto eu te amo, mas saiba que onde você estiver, eu estarei junto da senhora, e quem sabe eu consiga recuperar algum tempo perdido. Ou pelo menos, ganhar mais ensinamentos!
Desculpa até por esse texto mal feito, é que após 2 anos da sua morte, eu ainda não estou preparado para isso. Mas me espera Vó, eu ainda irei chegar por aí!
Te amo, Dona Marineuda. E fica com Deus, que eu fico aqui lutando para ser o que você sempre sonhou. Obrigado por tudo!
E você que ta lendo o blog agora, fica uma coisa muito simples, falar eu te amo e visitar quem você gosta, não dói...Até ela ir embora!
“Enquanto existe vida, a gente é muito displicente,
Não liga, não visita, acha que vai durar pra sempre...”
“Eu sei que as minhas lágrimas um dia vão secar,
Porém a minha alma eternamente vai chorar...”
“Se um segundo é pouco e não te trás felicidade,
Esse tempo com minha vó valeria eternidade...”
ITALO FARIAS
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