São Gonçalo deu adeus ao atleta Taxista Nel de Amalia.
São Gonçalo ficou mais pobre no esporte amador, Chegou à
hora de Nel de Amália, Nel era conhecido como um dos mais preparados atletas do
município, experiente e de uma resistência invejável foi um dos jogadores que
deu muitas alegrias a torcida do Esporte Clube de São Gonçalo, onde foi sempre
um artilheiro. Nel era pai de um filho e depois que pendurou as chuteiras
decidiu trabalhar como Taxista.
Era um homem de muitas histórias e algumas fazia questão de
revelar nas conversas com amigos, uma delas era o orgulho de ter trabalhado
como pintor de paredes e não aceitava forrar o piso com papelão, já que falava
que ia pintar as paredes não o chão, fato que aconteceu na casa de Seu Poti,
onde Dona Iracy o interrogou a cerca do forro no chão e recebeu dele essa
resposta.
Nel gostava de desafios, principalmente quando tratava-se de
correr, certa vez fez um desafio a meu filho e o filho de compadre mariano, ambos
com dezesseis anos, e atletas de América e ABC, Ítalo meu filho no América e
Franklin no ABC, e com preparo físico de jovens. Começaram a correr juntos com
Nel no campo do Auto Esporte, onde ele prometeu colocar meia volta de vantagem
na frente dos garotos, cumprindo a meia volta, na terceira volta e uma completa
a partir da quarta volta, assim era Nel de Amália.
O adeus a Nel contou com uma grande quantidade de amigos, as
visitas em sua casa foram feitas no dia de seu falecimento, bom como
acompanharam o seu corpo a igreja e depois ao cemitério onde foi sepultado.
Autoridades municipais e do estado foram pessoas presentes no velório como foi
o caso de seu colega jogador do Esporte, e hoje conselheiro do Tribunal de
Contas Poti Júnior, entre outros os familiares de Nel contavam seus feitos
durante sua vida, os amigos da Praça de Taxi onde o mesmo ficava fizeram parte
do cortejo.
IdelfonsoFarias
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